Uma mulher de 23 anos foi presa em Olímpia sete dias após a morte suspeita de seu filho recém-nascido. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.

Segundo informações da Polícia Civil, a mãe afirma que no dia 21, teve de levar seu filho às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olímpia, porque o bebê teria sido encontrado no berço, sem respiração. No pronto-socorro foi constatada a morte do recém-nascido.

Em depoimento na delegacia de plantão, a mulher disse que antes da morte, o seu marido deu uma mamadeira para o bebê, esperou a criança arrotar, depois colocou para dormir.

Após o casal jantar, eles foram ver como estava o bebê e perceberam que ele não estava respirando. Rapidamente pegaram o carro e foram até a UPA.

O corpo da criança foi enviado para o Instituto Médico Legal (IML) de Barretos. Os médicos da UPA informaram à delegacia de Olímpia que o bebê chegou no pronto-socorro já sem os sinais vitais e com hematomas em diferentes partes do corpo.

A pedido da delegacia da mulher local, a Justiça determinou a prisão preventiva da mulher. Ela foi presa, depois encaminhada para uma das celas da cadeia pública de Bebedouro.

Em nota, a prefeitura de Olímpia afirmou que o bebê de 20 dias chegou sem sinais vitais ao pronto-atendimento do município. Segundo a prefeitura, a criança apresentava hematomas em diferentes partes do corpo. "A UPA prestou todo o atendimento necessário, com diversas manobras de reanimação e demais condutas indicadas, que não tiveram sucesso, levando o óbito a ser atestado pelos médicos. O caso foi encaminhado para análise do IML", diz a nota.


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